domingo, 22 de agosto de 2010

Analisando a TV

                                                               RESENHA CRÍTICA


A Turma do Didi é um programa humorístico exibido semanalmente aos domingos, no horário de 12h15, pela Rede Globo. O protagonista é o personagem Didi, interpretado por Renato Aragão. Está no ar desde o dia 25 de outubro de 1998.

1- CREDENCIAIS DO AUTOR:

Antônio Renato Aragão (Sobral, 13 de janeiro de 1936) é um ator, diretor, produtor, humorista, escritor e cantor brasileiro, famoso por liderar a série televisiva Os Trapalhões, nas décadas de 1970 e 1980. É também conhecido como Didi Mocó, ou apenas Didi, seu principal personagem.


2- RESUMO DA OBRA:

A Turma do Didi é um programa humorístico destinados a todos os públicos (crianças, jovens e adultos) exibidos semanalmente aos domingos, no horário de 12h15, pela Rede Globo. O protagonista é o personagem Didi, interpretado por Renato Aragão. Está no ar desde o dia 25 de outubro de 1998.
Desde a criação do programa “Turma do DIDI”, ele teve diversas mudanças em seu elenco, realmente muitos artistas importante foram deixados para trás, porém outros atores também de excelência, super engraçados e divertidos começaram a atuar no programa. A relação ideológica nem tanto existe, pois os produtos oferecidos no programa, não é bem o próprio programa que vende.
Com relação Os homossexuais, travestis e também homossexuais se vestem com roupas muito mais extravagantes, o padrão de beleza dos demais integrantes com certeza tem sim uma caracterização diferenciada, suas roupas bem extravagantes há reforços de alguns estereótipos, pois são muitos os preconceitos de pessoas que se vestem assim dessa forma.

Este programa influencia sim de alguma forma o comportamento da sociedade, seja na moda, no modo de falar, nos hábitos de consumo com certeza, pois muitos dos personagens e humoristas tratam disso também, na forma de pensar, pois as coisas que se passam é perante a sociedade, como algumas coisas como forma de reflexão.
Na Sociedade brasileira esses itens são bem relatados, pois como sabemos na mesma e, sobretudo no mundo de hoje há várias coisas que são necessárias a se pensar como a malandragem. 

3- CONCLUSÃO DO RESENHISTA:

Apesar das baixas notas que o programa vem recebendo, vale lembra que nós crescemos... E o não tem mais o brilho que tinha a 10 ou 15 anos atrás, quando Didi, Dedé, Muçum e o Zacarias formavam aquele quarteto incrível. Sim nós crescemos, mas o programa nunca mais foi e nunca será o mesmo sem estes quatro personagens que o criaram. A turma não é a mesma, mas quem não chegou a conhecer Muçum ou Zacarias, só conhece este programa infantil, sem aquelas tiradas fantásticas de antigamente, não podemos culpar o Didi pela falta de seus companheiros. Didi continua com seu mesmo tipo de humor infantil que conquistou uma época. Mas atualmente não vem conseguindo alcançar o mesmo sucesso de antigamente. Não se sabe por que, será que é porque suas piadas continuam as mesmas, bom acontece que assim como Chico Anísio, Didi esta perdendo a graça de assistir. Os tempos passaram, os artistas se foram, a tecnologia apareceu e os meios de comunicação são outros. Tudo isso fez com que a Turma do Didi ficasse em maus lençóis mesmo.

4- CRÍTICA DO RESENHISTA:

Alguém aí consegue dar uma risada ao assistir à “Turma do Didi”? Eu não consigo. E acho que o problema não sou eu, porque assisto repetidamente Chaves e morro de rir todas às vezes. Bom, vamos aos fatos. Desde quando alguém dizendo “cuidado que lá vem chuva!” e então vem outro e joga um balde de água na cabeça é engraçado? O que são aqueles efeitos especiais piores que os de Chapolin Colorado? E as risadas forçadas dos coitados dos convidados famosos? E a piada do extintor repetida incansavelmente? E os anões de pessoas ajoelhadas? Nada contra o Didi. Ele, na época dos Trapalhões era até um pouco engraçado, apesar de eu preferir O Muçum e o Zacarias. Mas agora não há nenhum resquício de graça em toda a duração do programa. Muitos vão dizer: “Se não gosta é só não assistir!” Mas a questão não é essa. Eu realmente não faço questão de assistir e perder o meu tempo. Eu só acho que há muitos comediantes engraçados, talentosos e em plena forma, que poderiam ter um espaço ali. Seria um UP na programação.
A verdade é que o programa do Didi é muito ruim, que só dar audiência (ou dava) por que são exibidos na Globo, e na Globo qualquer bobagem da audiência.

5- INDICAÇOES DA RESENHISTA:

O programa é indicado para pessoas que estão sem fazer nada aos domingos e está acostumado a assistir besteira e possui muita paciência.

Resenha crítica sobre os filmes: O quarto poder e Além do cidadão kane

                                                        RESENHA CRÍTICA


- Costa-Gravas: Realizador e argumentista grego, Konstantinos Gavras nasceu a 12 de Fevereiro de 1933 em Klivia, diretor do filme “O quarto poder”.
- Simon Hartog: (Londres, Reino Unido, 1942 — Londres, Inglaterra, 1992) foi um diretor britânico produtor do documentário- “Além do Cidadão Kane” que estreou em 1993.

1- CREDENCIAIS DOS AUTORES:

Realizador e argumentista grego, Konstantinos Gavras nasceu a 12 de Fevereiro de 1933 em Klivia. Filho de um funcionário do governo grego que pertenceu à resistência à ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial, Gavras cedo demonstrou o seu activismo político que haveria de marcar a sua carreira artística. Rotulado de comunista, viu-se impedido de entrar nos EUA onde pretendia estudar cinema. Acabou por rumar a Paris em 1951, começando a estudar literatura na Sorbonne até entrar no IDHEC. No final dos anos 50, tornou-se assistente de alguns dos mais importantes realizadores franceses como Henri Verneuil, René Clément ou Jacques Demy.
A sua primeira longa-metragem foi o thriller Compartiment Tueurs (A Sexta Testemunha, 1965), que também escreveu, a que se seguiu Un Homme de Trop (1967). Em 1968, obteve a nacionalidade francesa e no ano seguinte conseguiu um dos seus maiores triunfos artísticos e de crítica: Z (A Orgia do Poder), um conto político que usou técnicas do thriller para denunciar o sistema opressivo da junta grega de coronéis. O filme venceu o Prémio do Júri do Festival de Cannes, o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro e obteve ainda nomeações para os Óscares de Melhor Realizador e Melhor Argumento. Contando quase sempre com a participação de Yves Montand, seu actor de eleição, continuou a denunciar os sistemas de opressão política em filmes como L'Aveu (A Confissão, 1970), État de Siége (Estado de Sítio, 1973) e Section Spéciale (Secção Especial, 1975), este último vencedor do prémio de Melhor Realização no Festival de Cannes.
Em 1982, escreveu e realizou o seu primeiro filme americano, Missing (Desaparecido), com Jack Lemmon e Sissy Spacek, a história trágica do desaparecimento de um norte-americano no Chile sob regime ditatorial. O filme venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes e o Óscar de Melhor Argumento Adaptado. Nesse mesmo ano, tornou-se presidente da Cinemateca Francesa.
O seu filme seguinte, Hanna K. (1983), foi particularmente polémico pela defesa aberta que fazia da causa palestiniana. Em 1988, realizou Betrayed (Atraiçoados), com Debra Winger e Tom Berenger, e em 1989 Music Box (O Enigma da Caixa de Música), sobre um idoso cidadão naturalizado americano que é acusado de ter sido um criminoso de guerra nazi. Este filme, apesar de não ter sido um grande sucesso, venceu o Urso de Ouro do Festival de Berlim. Os seus filmes seguintes foram La Petite Apocalypse (1993); Mad City (A Cidade Louca, 1997), com Dustin Hoffman e John Travolta; Amen (2002), vencedor do César de Melhor Argumento; e Le Couperet (2005).
Simon Hartog (Londres, Reino Unido, 1942 — Londres, Inglaterra, 1992) foi um diretor britânico. Filmografia parcial: Beyond Citizen Kane (1993), documentário. Brazil: Cinema, Sex and the Generals (1985-1995), documentário.

2- RESUMO DAS OBRAS:

“O Quarto Poder”: Em Madeleine, Califórnia, um repórter de televisão (Dustin Hoffman) que está em baixa, mas já foi um profissional respeitado de uma grande rede, está fazendo uma cobertura sem importância em um museu de história natural quando testemunha um segurança demitido (John Travolta) pedir seu emprego de volta e, não sendo atendido, ameaçar a diretora da instituição com uma espingarda. Ele nada faz com ela, mas acidentalmente fere com um disparo acidental um antigo colega de trabalho. O repórter, de dentro do museu, consegue se comunicar com uma estagiária que está em uma caminhonete nas proximidades, antes de ser descoberto pelo ex-segurança, que agora fez vários reféns, inclusive um grupo de crianças que visitavam o museu. Em pouco tempo um pedido de emprego e um tiro acidental se propagam de forma geométrica, atraindo a atenção de todo o país. O repórter convence ao segurança que este lhe dê uma matéria exclusiva e promete em troca comover a opinião pública com a triste história do guarda desempregado. É a sua chance de se projetar e voltar para Nova York, mas nem tudo acontece como o planejado. Os fatos são manipulados pela imprensa e tudo sai do controle, pois apenas altos salários e índices de audiência contam e a verdade não é tão importante assim
O documentário “Além do Cidadão Kane”, que trata das relações sombrias entre a Rede Globo de Televisão, na pessoa de Roberto Marinho, com o cenário político brasileiro.
Ao longo de quase duas horas, são mostrados com uma narração criticamente irônica em off fragmentos de uma história de manipulação de resultados (como os cortes efetuados na edição do último debate entre Luiz Inácio da Silva e Fernando Collor de Mello, que influenciaram a eleição de 1989); de censura a artistas (como Chico Buarque que por muitos anos foi proibido de ter seu nome divulgado na emissora); de criação de mitos culturalmente questionáveis (como é o caso de Xuxa) e de veiculação de notícias frívolas e tolices em programas de auditório.

Os depoimentos de Leonel Brizola, Chico Buarque, Washington Olivetto, Fausto Neto, entre outros jornalistas, historiadores e estudiosos da sociedade brasileira se intercalam com as imagens dos acordos firmados por Marinho com representantes do alto escalão da política nacional, com trechos dos programas da emissora na época (Domingão do Faustão, Fantástico e Show da Xuxa, considerados pela produção do filme como fúteis) e com a situação de miserabilidade do Brasil: telespectadores que recebiam menos de um salário mínimo e assistiam todos os dias a Rainha dos Baixinhos oferecer um café da manhã delicioso ao público, quando boa parte daqueles que a assistiam em seus barracos sequer tinham um pedaço de pão para comer. 

3- CONCLUSÃO DO RESENHISTA:

De um modo geral, ao longo da história tem-se percebido que a mídia exerce um poder de fato real sobre a sociedade, chegando muitas vezes a interferir no julgamento dos três poderes originais. Existe uma enorme discussão sobre a liberdade de imprensa e até aonde esta vai de encontro à privacidade e ao respeito aos sentimentos da população, principalmente dos envolvidos. Porém o que se deve discutir, como cerne da questão, é a ética no trabalho jornalístico e midiático de forma geral. A ética tem sido deixada de lado em grande parte das profissões e na própria sociedade de forma geral. Os filmes trazem a reflexão de como esta deve ser seguida por cada um, cada qual em sua função. Começando assim, quem sabe, poderemos chegar a um ganho mais amplo. A volta da ética como algo natural à nossa sociedade.
Com tudo vale relatar que o Império Globo nunca teria o poder que tem sem o apoio pra lá de camarada da ditadura militar. Se a Globo é hoje essa unanimidade de maquiavelismo e de prejuízo à liberdade de informação do povo brasileiro, devemos essa não só ao Roberto Marinho, mas principalmente, ao regime canalha e assassino que a concebeu, regime que entregou em 1985 um país quebrado, arrasado, humilhado, cheio de cadáveres insepultos de estudantes e operários. Hoje, novamente a Globo encontra um parceiro poderoso na pessoa de Rupert Murdoch, o porta-voz de Bush, que faz da parceria Globo/ Time-Life uma mixaria. Nós brasileiros, precisamos estar de olho para não ficarmos à mercê por outros 40 anos da lavagem cerebral e manipulação do monopólio do plim-plim. Que a história não se repita jamais.

4- CRÍTICA DO RESENHISTA:

Ambos os filmes “O quarto poder e Além do Cidadão Kane apesar de terem sido interessantes não me agradaram. Pois, Tratam da história já um tanto batida, do sensacionalismo na imprensa e do grande poder que estas detém como órgão de formação de opinião. Como se viu, o intuito dos filmes era mostrar o poder da imprensa, a falta de ética da imprensa sensacionalista que aproveita dos dramas humanos e de muitas vezes da fraqueza, aumentando e contando os fatos da maneira mais exagerada possível, para vender jornais ou conquistar maior audiência. “Hoffman conta a sua versão dos fatos, exagera, toma decisões quanto às negociações dos reféns, manipula a inocência de Travolta. “Sabe-se que tal tendência, em parte da imprensa, é real.” Os problemas dos filmes não são, portanto, falta de verossimilhança. Os assuntos apesarem de já serem um clichê no cinema diante das abordagens de outros filmes, sempre tem interesse. O defeito dos mesmos é simplesmente não terem explorado as histórias ao máximo, ou melhor, como deveriam, com tudo o estudo dessas obras nos proporcionou um amadurecimento em relação a mídia que muito pode enriquecer nosso aprendizado.

5- INDICAÇOES DA RESENHISTA:

Ambas as obras tem por objetivo mostrar a verdadeira fase da mídia perante a sociedade, fornecendo de maneira clara a todos os públicos interessado em desvendar o labirinto do conhecimento em relação ao mundo cinematográfico brasileiro e mundial.

Hoje é dia de eleição no Conselho Tutelar de Tarauacá



Acontece hoje durante todo o dia, no prédio da Câmara Municipal, a eleição para escolha dos no 5 novos conselheiros tutelares de Tarauacá. 254 eleitores escolhidos pelo poder público e pela sociedade civil organizada estão aptos a votarem. São 20 candidatos..

Obs: Blog do Accioly.